quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Poesias IV

É de cravos
o cheiro que embala a minha alma
É de rosas o perfumar do teu corpo

Ó se minhas palavras arte fosse
Porque leal e amor sou
cravar-te-ei nas estrelas,
desenhar-te-ei nos rios e florestas
amar-te-ei sempre.


Beber-te moderno sumo do fruto.
Abundante por espasmos
Segredos intimos,
apenas revelados ao meu corpo.


Ó se eu poeta fosse
escrever-te-ia toda a minha alma
todo o meu amor.
Ó dor! Ó amor!
Ó dor! Eis-te amor. Meu amor.
Nem Vénus. Nem de Cnido nem de Milo.
Nenhuma Deusa perto de ti
é tão sublime, tão doce, tão meiga.


Amor! Ó amor!

1 comentário:

  1. Gostei imenso do teu poema, querida amiga.
    Mas as tuas palavras são arte, poética...
    Beijos.

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