sábado, 26 de junho de 2010

A Ausência de mim

(...)

por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pela linha ténue do mar

os dias lentos...sem ninguém


por vezes, dou por mim,
aqui sentada em cada letra que deposito
sem perceber bem como cá
vim parar.

perco-me por entre alucinações e
lágrimas ou risos enlouquecidos.

os dias lentos...sem ninguém.


(...)


Lúcia Pereira



Peço desculpa pela ausência, mas no momento estou sem internet
e não convem andar a abusar no trabalho:)
beijos a todos vós com imensa saudade de vos ler e reler

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