suspensa na tenebrosa linha entre a vida e a loucura
flutuando onde se derramam beijos e adeus
pela boca luminosa da noite
a minha personagem permanecerá
intacta,
o osso que velozmente sai pelo rosto
o riso que ironicamente escapa
a bala que raspa a nuca
faz te estremecer numa quase perversa orgia
não percebo mais os corpos e as ruas
não quero perceber
deixei de possuir o choro eterno da dor
de agora em diante, abandono-me apenas
em cada silaba neste conto inacabado
tudo o que me resta é apenas esta
mão louca pousada sobre o papel branco
e tu, já não moras em mim.
flutuando onde se derramam beijos e adeus
pela boca luminosa da noite
a minha personagem permanecerá
intacta,
o osso que velozmente sai pelo rosto
o riso que ironicamente escapa
a bala que raspa a nuca
faz te estremecer numa quase perversa orgia
não percebo mais os corpos e as ruas
não quero perceber
deixei de possuir o choro eterno da dor
de agora em diante, abandono-me apenas
em cada silaba neste conto inacabado
tudo o que me resta é apenas esta
mão louca pousada sobre o papel branco
e tu, já não moras em mim.
Lúcia Pereira
Querida Lúcia
ResponderEliminarÉ bom ouvir de ti... ver-te sempre por aqui, insistindo nas letras, extravazando sentimentos, sendo o lindo ser que és.
Um beijo
Daniel
evoluíste de forma assinalável... beijo-te
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