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Como todos os dias, debrucei-me sob a minha janela e inspiro.
Inspiro com tanta força com medo que o ar se acabe naquele mesmo instante.
O sol andava desaparecido, o dia está abafado.
As palavras começam a vaguear pela mente.
Sei que se escrever parte de mim, ela se misturará com a realidade.
E sei também que a minha alma jamais coexistirá com a realidade.
Escrevo porque parte de mim está doente, enlouquecido.
Escrevo porque a minha outra parte luta para permanecer na lucidez.
Lucidez?
Renuncio esse cargo.
Uau....que paulada...duro escrever sobre isso...e tão claramente...gostei...tem peito..é uma verdadeira louca!! Só não é quem se permanece no padrão dito como normal...
ResponderEliminarSe cuida...
Rafael
Adorei!!!
ResponderEliminarSê bem-vinda. Já te inclui nos links, um toque de poesia, num blogue de prosa, fica sempre bem.
ResponderEliminarFico na expectativa do que aqui vais escrever.
ResponderEliminarPelo que dizes neste post e no outro blogue, que não consegui comentar...
Beijos
Quis comentar no outro blogue:
ResponderEliminar"Parabéns, o texto é muito bom.
És multifacetada... prosa ou poesia, sabes o que fazes...
Beijos."
Mas não consegui...