sou um ser que está petrificado com a seiva que escorre das manhãs,
e por de trás deste corpo, as palavras são silêncios perdidos
que sílaba por sílaba enterram-se no corpo
sílabas que estão contaminadas com a luminosidade dos barcos adormecidos
nenhuma máscara consegue esconder o rosto magoado,
desfolham-se os dedos sempre que tento escavar as palavras até ao coração
A noite aproxima-se
A noite jorra silêncios, estrelas e mar
Olho-te a adormecer, teu rosto derramado sobre o meu ombro
Sem comentários:
Enviar um comentário